Fluoretação da água: segura, eficaz e essencial para a saúde bucal!

Uma publicação recente no JAMA Pediatrics levantou dúvidas sobre a segurança da fluoretação da água ao associá-la a possíveis impactos no desenvolvimento neurológico. No entanto, essa relação não foi comprovada cientificamente. Por isto, o Sistema Conselhos de Odontologia reforça: não há evidências de que a fluoretação, dentro dos níveis recomendados, cause redução do QI ou qualquer outro efeito adverso à saúde.

A fluoretação das águas de abastecimento público é uma estratégia de prevenção da cárie dentária amplamente estudada e reconhecida como segura e eficaz por instituições como a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, a prática é regulamentada por lei e segue padrões rigorosos. Estudos mostram que pessoas expostas à fluoretação ao longo da vida apresentam menor incidência de cáries em comparação às que não tiveram esse benefício.

A revisão do JAMA baseou-se, em grande parte, em estudos de baixa qualidade científica, segundo os próprios autores. Além disso, os dados analisados foram obtidos em regiões com altos níveis de exposição ao flúor, diferentes dos padrões utilizados no Brasil. É importante destacar que a suposta relação entre flúor e menor QI não foi comprovada por estudos que demonstrem uma relação de causa e efeito.

Nas pesquisas utilizadas na revisão, a exposição ao flúor foi estimada de forma indireta, sem uma análise precisa da ingestão ao longo do tempo. Além disso, os resultados podem ter sido influenciados por outros fatores ambientais e socioeconômicos não considerados nos estudos.

A suposta associação entre flúor da água de abastecimento público e menor QI foi descartada por estudos longitudinais feitos subsequentemente.

A fluoretação da água é uma medida de saúde pública estabelecida há décadas, ajudando a reduzir os casos de cárie dentária sem oferecer riscos à saúde quando utilizada dentro dos padrões recomendados. No Brasil, os níveis indicados seguem as diretrizes da OMS, garantindo proteção contra a cárie sem risco de efeitos adversos.

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