A Odontologia só pode ser praticada por profissionais habilitados na área, isto é, cirurgiões-dentistas, técnicos e auxiliares em saúde bucal e prótese dentária e, claro, cada um com suas atribuições e restrições.
Mas o que parece óbvio, nem sempre é!
O CRO-CE levou um pouco sobre os casos da prática ilícita da Odontologia para uma conversa com os estudantes de duas turmas do 6º semestre da Unifor. O encontro aconteceu na semana passada. A turma da manhã recebeu a conselheira Adriana Correia e a da tarde a conselheira Patrícia Oliveira. As cirurgiãs-dentistas contaram um pouco para os alunos sobre as rotinas de fiscalização do CRO-CE também em relação às pessoas que não são profissionais da odontologia, mas que, de forma criminosa, tentam exercê-la.
Além disso, as conselheiras trataram sobre casos de exercício ilícito enquadrados pela comissão de ética do Conselho. Situações como atendimento de cirurgião-dentista feito por auxiliar em saúde bucal, técnico em saúde bucal fazendo manutenção ortodôntica, laboratórios de prótese realizando atendimento direto ao paciente, dentre outros.
Ainda que prática e teoria se encontrem nos bancos da faculdade, nas experiências de estágio e no dia-a-dia acadêmico, geralmente é apenas na vivência profissional que os estudantes vivenciam a realidade do fazer odontológico em suas minúcias. Fazer parte da formação de novos profissionais atentos ao que é correto é também missão do Conselho.